09:30 - 10:30
KEYNOTE SESSION
SUCESSO NO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: O MODELO DE NEGÓCIO, AS CONQUISTAS E DESAFIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE VANCOUVER – CANADÁ
21 cidades entre as mais limpas do mundo: esta é a região metropolitana de Vancouver no Canadá. E a Metro Vancouver é a principal responsável por este sucesso.
Nascida de uma parceria entre os municípios da região, é ela quem gerencia os resíduos sólidos dos seus 2,5 milhões de habitantes. Está sob sua responsabilidade o planejamento para que se atinja o máximo de redução, reuso e reciclagem dos materiais, além de fornecer destino adequado para tudo o que não der para recuperar nestes processos. Milhões de dólares em investimentos foram feitos e, como resultado, a região recicla mais de 60% dos resíduos que produz. A meta para os próximos 5 anos é aumentar este número para 80%.
Mas qual a fórmula do sucesso? Como competir com os aterros baratos localizados fora da região do consórcio que aceitam todos os tipos de resíduos – incluindo os recicláveis -, que reduzem as receitas das empresas que fazem todo o sistema funcionar? Quais as ameaças aos investimentos dos governos locais e do setor privado? Quais os planos para se atingir a meta de 2020? Como integrar governo, geradores, recicladores, empresas de coleta de lixo, população e demais membros da sociedade?
Palestrante:
Andrew Marr - Diretor de Planejamento de Resíduos Sólidos da Metro Vancouver
com tradução simultânea gratuita Inglês/Português/Inglês
Andrew Marr é engenheiro químico formado na Universidade de British Columbia. Após sete anos no setor privado trabalhando em pesquisa e desenvolvimento de baterias recarregáveis, e na gestão de resíduos perigosos, se juntou à Metro Vancouver, um consórcio formado por autoridades locais de 21 municípios da região. Em seus 24 anos de Metro Vancouver ele se especializou em resíduos sólidos, especialmente na redução de resíduos e reciclagem, bem como em conservação de água, resíduos líquidos e gestão ambiental. Ele atualmente lidera uma equipe de engenheiros, técnicos e planejadores que estão à frente nas iniciativas de redução de resíduos, reutilização e reciclagem.
Nos últimos 11 anos ele também tem ensinado Tecnologias para a Redução de Resíduos e Reciclagem na British Columbia Institute of Technology.
MESA REDONDA: A SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA DOS SISTEMAS DE LIMPEZA URBANA E A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Quatro anos não foram suficientes e com a prorrogação dos prazos para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos os Estados e Municípios possuem uma segunda chance para se adequarem à lei. Novos prazos foram determinados para a erradicação dos lixões, para a elaboração dos planos estaduais de resíduos sólidos e dos planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos. Em alguns casos a prorrogação vai até 2021.
Mas prorrogar apenas não resolverá o problema. Orientação, capacitação de corpo técnico, vontade política e, principalmente, engajamento da população são alguns dos desafios para que esta legislação se torne (finalmente) realidade.
Nesta mesa redonda, diferentes especialistas apresentarão seus pontos de vista sobre como avançar com eficiência e eficácia na construção de um sistema de gerenciamento de resíduos viável social e economicamente.
Participantes da Mesa:
Ariovaldo Caodaglio – Presidente do SELURB – Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana, Presidente do SELUR - Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo e Diretor da ABLP – Associação Brasileira de Limpeza Pública
Arnaldo Jardim – Deputado Federal (PPS-SP), relator da Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), é hoje coordenador do Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos e de Eficiência Energética da Câmara dos Deputados. Também é membro de diversas comissões como Minas e Energia, Ciência e Tecnologia; Desenvolvimento Urbano; Viação e Transportes; Mista de Orçamento, das Fontes Renováveis e de Licitações e Contratos, além de relator do Grupo de Trabalho para Consolidação das Leis, onde é o responsável pelas áreas de mineração, águas e energia.
Carlos Henrique Rossin - Diretor responsável por soluções em Sustentabilidade no Brasil na PwC – Pricewaterhouse Coopers – uma das maiores prestadoras de serviços de auditoria e consultoria do mundo; coordena projetos nos temas de responsabilidade social corporativa, mudanças climáticas, auditoria ambiental e análise da cadeia de suprimentos.
Marcos Monti – Presidente da Associação Paulista de Municípios e Prefeito do Município de São Manuel/SP
VISITA TÉCNICA (INSCRIÇÕES ESGOTADAS) - CENTRAL MECANIZADA DE TRIAGEM CAROLINA MARIA DE JESUS
EXPOLIXO ABERTA À VISITAÇÃO
GESTÃO MUNICIPAL INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: PLANOS REALISTAS
Para o Ministério do Meio Ambiente, os planos de gestão integrada de resíduos sólidos devem tratar de coleta seletiva, reciclagem, inclusão social, participação da sociedade civil, resíduos industriais, resíduos dos serviços de saúde, resíduos da construção civil, entre outros.
Com tantos agentes e diferentes variáveis envolvidas – sejam elas geográficas, demográficas, culturais ou sociais, típicas de um País com as dimensões continentais como as do Brasil –, como abordar a questão da gestão municipal de resíduos de forma que se consiga uma solução definitiva para o problema? Quais as oportunidades e desafios que a gestão integrada de resíduos traz e quais são os passos para se cumprir com as expectativas dos poderes público e da iniciativa privada?
Palestrante: Diego Nicoletti – Diretor Executivo da Battre – Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos
MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE COLETA E LIMPEZA URBANA: O FUTURO QUE É PRESENTE
Ruas, parques, feiras, bueiros, praias, monumentos... A limpeza urbana e a coleta de resíduos vai além de caminhões compactadores e não é tão simples quanto parece. Quando na década de 70 o Japão começou a falar em automação de processos, veio à tona uma grande preocupação sobre o emprego: a máquina (novamente) tomando o lugar do homem. Mas a história mostrou o contrário: eficiência nos processos e qualificação de mão de obra (e consequente aumento de remuneração) foi o resultado desta evolução.
Nesta sessão serão abordadas – sob o ponto de vista do usuário – as mais modernas tecnologias para ganho de eficiência e promoção de uma cidade mais limpa, com redução de custos e melhor desempenho. Como os sistemas de carga lateral, contêineres subterrâneos, varredeiras mecanizadas – entre outras inovações tecnológicas provenientes do exterior – têm desempenhado no mercado brasileiro?
Palestrante: Walter de Freitas – Superintendente de Operações da Ecourbis
VISÕES REALISTAS SOBRE A RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Os altos custos de energia elétrica no Brasil abrem diversas oportunidades de negócios e diferentes são as formas de se gerar energia por meio dos resíduos sólidos. Veja neste painel algumas destas fontes de energia e entenda mais sobre as oportunidades de negócios e desafios que surgem a partir dos resíduos sólidos urbanos.
Incineração: panorama atual dos projetos nacionais
Palestrante: Flavio Bráz Pires - Diretor Executivo da F2G Energia e do ICTR - Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável
Biogás: do aterro à rede elétrica
Palestrante:
Carlos Alberto Nunes Bezerra - Diretor de Desenvolvimento da Solví Valorização Energética
CDR (Combustíveis Derivados de Resíduos): perspectivas para o mercado brasileiro
Palestrante:
Cristhiano Baccin de Oliveira – Gerente de Combustíveis Derivados de Resíduos da Votorantim Cimentos
TRATAMENTO DE CHORUME: MILHÕES DE LITROS DE ECONOMIA E OPORTUNIDADES
A tecnologia entrou anos atrás no tratamento de chorume e veio para ficar. Com uma eficácia mais do que comprovada, estas tecnologias mostram que é possível economizar uma grande quantidade de recursos ao se investir em novas formas de processar o chorume. Quais são e como funcionam as formas mais modernas para se tratar este velho problema? Quais os resultados, os produtos, subprodutos e/ou resíduos gerados nestes processos e quais os prazos de retorno de investimento esperados com a implementação destas novas tecnologias?
Palestrante: Walter Plácido - Diretor da AST Ambiente
OLHANDO PARA O FUTURO: A HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS ATERROS SANITÁRIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Por muitos anos São Paulo – hoje a 5ª. maior cidade do mundo – improvisava a forma de tratar seus resíduos sólidos. Do lixão da Casa Verde, passando pelo primeiro incinerador instalado em 1913, até os modernos sistemas de triagem mecanizada, muito mudou neste mercado. Mas como é a história no resto do Estado? Como está a situação dos aterros sanitários pela região? Como eles têm evoluído nos últimos anos? O que podemos esperar para o futuro dos aterros?
Palestrante: Aruntho Savastano Neto - Diretor de Controle e Licenciamento Ambiental na CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
ÁREAS DEGRADADAS: VIDA APÓS A MORTE
Cubatão já teve o (triste) título de “cidade mais poluída do mundo”. Perto de lá fica o “Lixão da Alemoa” – área beira-mar que por 50 anos acumulou resíduos do porto de Santos e ainda hoje é considerado o maior passivo ambiental do Estado de São Paulo.
Mas os tempos de lixão estão ficando para trás por causa de um processo inédito de remediação de toda a área. Já há uma nova atividade econômica na parte remediada e logo o passado ficará para os livros de história. O que foi feito no Lixão da Alemoa? Quais tecnologias foram usadas para a remediação de uma área tão complexa e problemática? O que se aprendeu com este processo de centenas de milhares de metros cúbicos de resíduos? Ouça nesta palestra uma história de perseverança, sucesso e ousadia: ambiental, tecnológica e empresarial.
Palestrante: Omelino José de Souza Jr. - Essencis
RECICLAGEM: INOVAÇÕES, OPORTUNIDADES E DESAFIOS NUM MERCADO DE ALTA COMPETITIVIDADE
Visto como uma inexplorada fonte de renda por muitos municípios e como uma grande oportunidade de negócios por diversos novos empreendedores, o mercado de reciclagem apresenta uma realidade muito diferente daquela demonstrada nos planos de negócios.
Contaminação, falta de matéria prima, custos operacionais altos, escassez e falta de qualificação de mão de obra e diversos outros fatores podem transformar um promissor negócio em uma tentativa frustrada de empreendimento empresarial e social. Afinal, o que ocorre no mercado de reciclagem? Quais os riscos do atual mercado? Como a coleta seletiva pode rapidamente passar de uma excelente oportunidade de negócios para uma enorme frustração com grandes prejuízos? O que, além de oferta e procura, ditam os preços dos recicláveis? Como os municípios em parceira com os atuais profissionais do setor de reciclagem podem gerar empregos formais? Quais os mercados com maior potencial de crescimento?
Palestrante: Adriano Assi – Publisher e fundador da Revista Reciclagem Moderna
ENCERRAMENTO DO SENALIMP
EXPOLIXO ABERTA À VISITAÇÃO
IMPORTANTE: Programação sujeita a alteração sem aviso prévio